sexta-feira, 12 de março de 2010

manifesto de liberdade

Tanto tempo te tranquei
num quarto escuro dentro de mim.
Tanto te alimentei
sempre a procura de ouvir um sim.
Eu quis criar
a cura para todo mal
de que eu tanto ouvia falar.
Era só abrir mão
e deixar você ir.
Dar um grande suspiro,
virar pro lado e dormir.

-Vou te confessar, amigo,
a dor não é fácil de aguentar

-Não fale assim.
Dá cá um abraço.
Você há de superar.

Faz assim, então:
saia por essa porta
e seja feliz.
Ao sair, apague a luz
e jogue a chave fora.
Agora sim!
Posso me enconstar
naquela velha poltrona
e, enfim, descansar.

Nenhum comentário: