sábado, 10 de abril de 2010

A Lei é uma limitação que D'us se impôs por amor ao homem.

Algo tem me incomodado nesse tempo em que temos vivido. Hoje todo mundo faz o que quer. Não sou contra isso, pelo contrário. Mas temos sofrido de um grande mal: falta de limites. Parece que quanto mais os dias passam, mais as pessoas se esquecem do que é certo e do que é errado. Os valores estão totalmente invertidos. Não estou querendo fazer um discurso conservador aqui. Para falar a verdade, não sou fã dos “politicamente corretos” e dos moralistas. Estes, para mim, são um entrave para o desenvolvimento da sociedade. Por causa deles, são inventadas regras que limitam o pensamento, como não poder questionar o status quo. Porém, o ser humano tem se mostrado incapaz de dominar seus instintos animais. Todo dia vemos notícias absurdas como pai matando filho e vice-versa ou brincadeiras sexuais entre adolescentes, como os das pulseiras coloridas. Há algum tempo ouvi um absurdo do tipo “Beijo é mais intimo que sexo. O sexo é só pra matar uma vontade, enquanto o beijo é um sentimento”. Na boa, qual tem sido a diferença entre um cachorro e o ser humano?
O homem não sabe viver sem que lhe seja mostrado uma direção, e foi por isso que D’us nos deu a Torá. Ao fazer isso, o Senhor se impôs limitação por amor ao homem. Quando uma lei é criada, regras são colocadas para os dois lados.
Para que, então, o Estado criaria limites para si? Ora, para o bem-estar social. Por exemplo, as leis de trânsito. Ao perceber que um conjunto de regras para organizar o tráfego de carros era útil para a sociedade, foi criado o código de trânsito. Uma vez feito isto, o Estado está limitado, pois ele não pode multar alguém quando bem entender, mas somente quando alguém transgredir alguma das leis. Assim também funciona com D’us. Ao ver que o homem estava perdido, Ele deu regras (e se submeteu a elas) para que o homem desfrutasse a vida da melhor forma possível.
Seria bem mais fácil o Senhor acabar com tudo, mas para isso ele precisaria perder parte de si, uma vez que, ao criar o homem, D’us soprou a sua própria essência e nos vez imagem e semelhança Dele.